Escreva lança projeto que dá visibilidade a novos talentos para o mercado editorial

Reportagem: Hulda Rode

Em 2025, a Escreva promove a primeira edição da Conferência Escreva a sua História, um movimento que ultrapassa o campo cultural: é um chamado à autenticidade e à coragem de transformar vidas por meio da escrita.

Com o tema “Propósito & Cultura: Floresça para Inovar”, o encontro convida quem sonha escrever o primeiro livro a mergulhar em uma jornada de autodescoberta, inspiração e partilha com autores já publicados.

O evento reunirá profissionais do mercado editorial e de setores que veem no livro um agente de transformação social. É fruto de cinco anos de atuação da Escreva, que consolida seu propósito de construir um Brasil de novos autores.

Hulda Rode, Ana Holanda, Marcelo Chaves e Loreni Schenkel.

Idealizada por Hulda Rode, que desde 2017 dedica-se a despertar talentos literários, a conferência nasce com o objetivo de inspirar projetos e ideias, conectar pessoas e deixar um legado. “Este evento foi projetado para ser um ambiente de inspiração onde o público possa sair com novos projetos e novas ideias. A conferência será um ciclo para construir um legado, um propósito para viver e usar a escrita para dar voz a nossa alma. Cada profissional foi escolhido para esta primeira edição por ter a sua vida transformada por meio dos livros. São profissionais que alcançaram o sucesso profissional e hoje impactam milhares de vidas todos os dias”, explica Hulda.

Programação

Nesta edição, a Conferência Escreva a sua história propõe um espaço de encontro e inspiração, escritores, artistas e sonhadores compartilham saberes, visões e práticas. A programação combina oficinas de arte e de poesia, rodas de conversa, painéis criativos e experiências sensoriais que convida cada pessoa a florescer — não apenas como autor de um livro, mas como autor da sua própria jornada.

Entre os destaques estão: Marcelo Chaves, jornalista e colunista social; Ana Holanda (SP), jornalista e escritora; Claudia Abel, gestora de pessoas; Sandra Mota, nutricionista; Luciana Barbosa, psicóloga; Keli Rodrigues, neuropsicóloga; Helena Lopes, escritora e Loreni Schenkel, artista plástica.

Encontro com a vida

Ao abraçar o projeto da conferência, a equipe da Escreva sentiu-se muito honrada pela participação da jornalista Ana Holanda, pois seu trabalho é reconhecido em todo o Brasil por ensinar sobre escrita afetuosa. Uma ação que parte de um princípio de escrever com a alma e colocar sentimentos no texto.

Em sua visão escrever a própria história é narrar a vida em primeira pessoa e se colocar em um lugar de vulnerabilidade. “Tentar escrever a nossa própria história, é entender que a escrita começa em quem a gente é, e não em quem a gente está. Quando a gente fala em quem a gente é, a gente está escrevendo com tudo o que a gente carrega. Com a nossa infância, a nossa adolescência, a nossa fase adulta, as nossas escolhas, o que a gente gosta, o que a gente não gosta, quem a gente é e as histórias que a gente carrega”, comenta.

Sendo uma entusiasta das palavras, da vida e da transformação humana, Ana Holanda, está muito animada e alegre de participar desta conferência, porque é preciso lembrar que a escrita não é só uma técnica. “A escrita é uma maneira como a gente se relaciona com o outro e que ela tem uma característica de ser algo muito poderoso, porque eu consigo transformar realidades a partir da escrita. Então, nesse sentido, de incentivar mais pessoas a escreverem de um lugar mais sensível, de elas trazerem as suas histórias a partir da escrita, é também colaborar para que mudanças aconteçam no mundo. […] Meu trabalho é lembrar as pessoas que a escrita é, muitas vezes, reflexo de quem a gente é, reflexo de como a gente está no mundo”, defende.

Keli Rodrigues, Cláudia Abel, Sandra Mota e Helena Lopes

Consolidação e crescimento

De acordo com a escritora e gestora de RH, Claúdia Abel, ser parceira da Editora Escreva foi uma oportunidade única de inspirar outros autores ao mostrar que escrever é mais do que um ato individual. “É um diálogo aberto com experiências, ideias e histórias que nos conectam enquanto comunidade criativa. Ao compartilhar a minha jornada, sucessos e desafios, percebi a possibilidade de encorajar novos escritores a acreditarem em suas próprias narrativas e no poder transformador da palavra. O diálogo com a Editora Escreva é um dos principais pilares desse crescimento. Em essência, estar nessa conferência é reafirmar o compromisso com a construção de um legado. Mostrar aos autores que não há limites para criatividade quando existe diálogo, apoio e paixão pelo que fazemos”, explica.

Crescimento e consolidação é também a visão da psicóloga, Keli Rodrigues. “Estar na Conferência Escreva a sua história é, para mim, um momento de celebração. Tenho acompanhado de perto o crescimento da Editora Escreva, não apenas como autora, mas também como organizadora de dois livros e colunista da revista. Vejo nesse movimento algo muito maior do que a publicação de obras: é a construção de um espaço onde diferentes vozes podem se encontrar, florescer e gerar impacto social. Para nós, psicólogos que escolhemos dar voz ao nosso saber sem a rigidez do tecnicismo, mas com a delicadeza de traduzir conhecimento para quem não está familiarizado com a linguagem acadêmica, a Escreva foi parceira fundamental”, destaca.

Para a escritora Helena Lopes, a conferência é mais que um encontro de autores, é um sopro de vida para a escrita. “Estar presente, para mim, é beber água cristalina na fonte certa. Nossas mãos estão estendidas para alcançar outros escritores e lhes dizer: não caminhem sozinhos, há sempre uma ponte de partilha e aprendizado. Cada voz que se revela nesse espaço ecoa como convite para que outras também floresçam. O diálogo com a Editora Escreva é um abraço literário. É onde ideias ganham asas, sonhos encontram direção, a escrita se torna mais que páginas, ela se transforma em legado. Toda essa experiência nos faz crescer juntos, como quem cultiva um jardim: cada autor com sua flor e cor, sua essência; todos nutridos pela mesma terra fértil, regados pelo incentivo, pelo cuidado e pela esperança”.

Mais do que um evento, a Conferência é o início de um capítulo coletivo em que escrever é semear transformação. “Além da formação, os autores precisam de visibilidade. A Conferência nasceu desse desejo: criar um espaço para ampliar vozes, fortalecer narrativas e inspirar novas jornadas”, conclui Hulda Rode.

“Este evento foi projetado para ser um ambiente de inspiração onde o público possa sair com novos projetos e novas ideias. A conferência será um ciclo para construir um legado, um propósito para viver e usar a escrita para dar voz a nossa alma. Cada profissional foi escolhido para esta primeira edição por ter a sua vida transformada por meio dos livros. São profissionais que alcançaram o sucesso profissional e hoje impactam milhares de vidas todos os dias”
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