Colunista: Paula Sales
Durante muito tempo, o feminismo foi compreendido de forma equivocada como um movimento de enfrentamento entre gêneros. No entanto, a essência do feminismo é a busca por equidade — ou seja, por condições justas e acessíveis a todas as pessoas, independentemente do seu gênero. Essa luta não é apenas das mulheres, é de toda a sociedade. Afinal, quando mulheres têm oportunidades, segurança e liberdade para desenvolver seus potenciais, toda a estrutura social se fortalece.
Promover a equidade de gênero é promover desenvolvimento econômico, justiça social, inovação e qualidade de vida. Diversos estudos comprovam que empresas lideradas por mulheres ou com equipes diversas apresentam melhores resultados, maior capacidade de inovação e ambientes mais saudáveis.
No setor público e no terceiro setor, mulheres atuam fortemente na linha de frente da transformação social, seja cuidando, educando, empreendendo ou lutando por políticas públicas.
Como bem observou o Papa Francisco, “quando as mulheres comandam as coisas funcionam”. Essa máxima reforça que, ao abrir espaço para a liderança feminina, ganhamos eficiência, empatia e equilíbrio em todas as esferas da vida coletiva.
E, nas palavras de Audre Lorde, “Não sou livre enquanto qualquer mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas.” Essa frase nos lembra que a liberdade de umas está indissoluvelmente ligada à liberdade de todas e que nossa luta deve abraçar todas as vozes e experiências.
Na Pazziti Treinamento, acreditamos que formar lideranças com consciência de gênero e compromisso social é um caminho estratégico para o progresso coletivo. Por isso, nossas ações de formação, sensibilização e desenvolvimento de equipes trazem a equidade como um pilar transversal. Não se trata apenas de falar sobre feminismo, mas de inserir essa pauta no centro das decisões e dos projetos que impactam vidas.
Ao longo dos nossos projetos, percebemos como a escuta ativa, a valorização das diferenças e a construção de ambientes inclusivos geram resultados concretos: maior engajamento das equipes, fortalecimento de vínculos comunitários e ampliação do alcance social das organizações. A equidade de gênero não é um “tema à parte”, ela é estratégia central para o impacto social duradouro.
Feminismo é, sim, sobre direitos das mulheres, mas é também sobre direito de todos a viver em uma sociedade justa, diversa e mais humana. Que possamos entender que não existe desenvolvimento sustentável sem equidade de gênero. E que as soluções que buscamos para os desafios sociais do nosso tempo só serão eficazes quando construídas com todas as vozes à mesa.
A Pazziti Treinamento segue comprometida com essa missão: levar a informação, formar pessoas, transformar culturas, gerar impacto.

Paula Sales
É fundadora da Pazziti Treinamento. É assistente social, gestora pública, empreendedora e palestrante, com mais de 20 anos no terceiro setor, promovendo diversidade e inclusão.