Siqueira Pyrus, CEO da startup. Foto: Samuel Reis
Siqueira Pyrus, CEO da startup. Foto: Samuel Reis

Gloda Store: o futuro do varejo

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Startup brasiliense transforma loja autônoma em vitrine nacional de tecnologia e abre rodada de R$ 4,2 milhões para escalar o varejo do futuro

Reportagem: Filipe Ferreira Lima

Quatro anos após o início de um projeto visionário nascido em Ceilândia, a Gloda Store validou com sucesso sua tecnologia de automação completa para o varejo físico. A primeira loja autônoma da startup, inaugurada no Alameda Shopping, demonstrou na prática que eficiência, segurança e experiência de compra sem atritos podem ser realidade para pequenos e médios lojistas.

A operação-piloto registrou mais de 150 vendas autônomas nos primeiros meses de funcionamento, com consumidores vivenciando um checkout instantâneo, sem contato físico, capaz de identificar dezenas de produtos simultaneamente com precisão surpreendente. A maioria dos clientes reage com espanto e admiração. ‘É surpreendente como é rápido, parece até bruxaria’, destacou Gabriel, um dos clientes da operação piloto após realizar sua compra em um dos equipamentos da startup.

Agora, a empresa entra em uma nova fase: abriu sua rodada Seed de R$ 4,2 milhões para levar sua solução a 300 pontos comerciais nos próximos cinco anos, com um plano robusto de expansão e impacto real na economia brasileira. O objetivo é claro: democratizar o acesso à automação de ponta no varejo físico e colocar o Brasil no mapa global das tecnologias de consumo.

A Gloda foi fundada em 2022 por quatro empreendedores da Ceilândia — Siqueira Pyrus (CEO), Vitor Pyrus (CMO), Victor Cotrim (COO) e Filipe Ferreira (CLO) — e ganhou força com a entrada de Edson Pinheiro (CTO), Luiz Flávio (CFO) e o investidor estratégico Thiago Ferreira. Foto: Samuel Reis
A Gloda foi fundada em 2022 por quatro empreendedores da Ceilândia — Siqueira Pyrus (CEO), Vitor Pyrus (CMO), Victor Cotrim (COO) e Filipe Ferreira (CLO) — e ganhou força com a entrada de Edson Pinheiro (CTO), Luiz Flávio (CFO) e o investidor estratégico Thiago Ferreira. Foto: Samuel Reis

“Não é só sobre tecnologia. É sobre liberdade. É sobre devolver tempo para o lojista, reduzir desperdícios e criar experiências mais humanas com menos fricção. A Gloda é sobre isso: eficiência acessível para quem move a economia real do país”, afirma Siqueira Pyrus, CEO da startup.

Tecnologia feita no Brasil, com propósito e escala

Diferente das soluções internacionais caras e engessadas, a Gloda desenvolveu um ecossistema proprietário, 100% nacional, com foco em acessibilidade e adaptação à realidade brasileira. Seus produtos — como o MagicWay (corredor de checkout instantâneo sem atrito), o MagicTab (mesa de registro automatizada), o MagicSys (ERP com IA para automações de pedidos e promoções) e o MagicLog (monitoramento de estoque em tempo real) — são oferecidos no modelo de aluguel sob demanda, viabilizando automação até para lojistas que não têm capital intensivo para aquisição.

“Não é só sobre tecnologia. É sobre liberdade. É sobre devolver tempo para o lojista, reduzir desperdícios e criar experiências mais humanas com menos fricção. A Gloda é sobre isso: eficiência acessível para quem move a economia real do país”, afirma Siqueira Pyrus, CEO da startup.

“O coração da nossa proposta está na combinação de tecnologia de ponta com um modelo de negócio justo. Nossos equipamentos são alugados com suporte completo, integração simplificada e retorno rápido. A inovação precisa caber no bolso — e funcionar de verdade”, resume Victor Cotrim, COO da empresa.

De Ceilândia para o futuro do varejo global

A Gloda foi fundada em 2022 por quatro empreendedores da Ceilândia — Siqueira Pyrus (CEO), Vitor Pyrus (CMO), Victor Cotrim (COO) e Filipe Ferreira (CLO) — e ganhou força com a entrada de Edson Pinheiro (CTO), Luiz Flávio (CFO) e o investidor estratégico Thiago Ferreira.

Além do time executivo, a Gloda conta com uma equipe multidisciplinar de engenheiros de software, eletrônica e automação, responsáveis pelo desenvolvimento e aprimoramento constante do ecossistema Magic.

“Cada linha de código e cada componente eletrônico dos nossos equipamentos foi desenvolvido com obsessão por eficiência e escalabilidade”, reforça Edson.

Com mais de 60 anos de experiência combinada em tecnologia, direito, design de produto, marketing e finanças, o grupo superou barreiras técnicas e financeiras, desenvolveu soluções proprietárias e validou o modelo com apoio do Sebrae DF e do setor privado local.

A loja-piloto no Alameda Shopping funcionou como laboratório vivo de validação, com mais de 12 marcas brasilienses integrando o experimento, incluindo: Dane-se (moda urbana); Steiner Magic Shop (acessórios e brinquedos de mágica); TokArteiro (papelaria criativa); Editora Escreva (livros e publicações); OttO Glasses (óculos autorais); Quinto (moda e decoração); Candango na Foto (souvenirs do DF); Empório Quebra Nozes (alimentação saudável); Rangaut (alimentação natural para cães); além de artistas e artesãos independentes do Distrito Federal. 

Impacto econômico e social: a nova cultura do consumo

Mais do que uma empresa de tecnologia, a Gloda defende uma mudança cultural no varejo brasileiro: valorização do tempo, eliminação do desperdício e empoderamento de lojistas com soluções inteligentes, simples e acessíveis.

A startup oferece automação real, com ROI comprovado, para empresas com faturamento mensal a partir de R$ 150 mil, com instalação rápida, suporte completo e mínima necessidade de equipe técnica.

“A automação acessível não é apenas uma tendência — é uma urgência. O varejo brasileiro perde bilhões por ano com furtos, falhas logísticas e rupturas de estoque. A Gloda resolve essas dores com inteligência, fluidez e viabilidade operacional”, afirma Luiz Flávio, CFO da Gloda.

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